segunda-feira, 12 de outubro de 2009
LIBERDADE
Amarrada, vergada, humilhada...
Quando me encontro assim, sob o jugo do meu Algoz, sendo torturada, usada e abusada, me sinto livre, plena e satisfeita. Pois naquele momento estou exatamente onde desejo estar... Sob Sua vontade. Cada marca, cada roxo em minha pele branca não estão ali por acaso, desejei cada um deles, sendo símbolos do seu poder e da minha entrega tão impiedosamente arrancada.
Dor e prazer se misturam em cada ato de tortura e de submissão, me fazendo lembrar daquela voz: "seu corpo não lhe pertence mais...".
Com as mãos amarradas para trás vem aquele pavor de ser usada dessa forma... Nua, completamente impotente! Vou perdendo o pouco do controle que me restava. Falta ar. O coração dispara. Medo e terror. Incertezas. Devassidão... Tento me debater, mas é inútil! O rato só brinca até a hora que o gato quer... Sem juízo, ainda ensaio algum tipo de rebeldia. O castigo vem rápido. Ele sabe muito bem o que (e como) fazer. Dor. Muita dor. O jogo termina. Fico ali, entregue à sua fúria. Sem "sininhos a tocar, flores a perfumar ou romantismo a acariciar". Ele é o Senhor, eu sou a posse. Uma puta. Um objeto. Um mero pedaço de carne, que ele usa ou dispõe como bem entender. Palavras como "por favor", "piedade"e "misericórdia" não fazem parte do seu dicionário. Pelo contrário, ele se excita, se alimenta disso. Escrava é escrava. Uma vez dentro da masmorra, não existem vontades e manhas. Apenas submissão.
Mesmo assim, diante da prisão e das piores torturas, me sinto livre, pois estou exatamente onde desejo estar... Aos Seus pés.
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