segunda-feira, 12 de outubro de 2009

FILOSOFIA GOREANA





O que é GOR?

- LITERATURA

Essa pergunta admite várias respostas porque GOR não se limita a uma única compreensão. A forma mais simples de responder talvez seja dizendo que GOR é um mundo de ficção, criado pelo filósofo e escritor John F. Lange, sob o pseudônimo de John Norman. Nesse planeta ele ambienta sua série de 26 livros conhecidos também como “As Crônicas da Contra-Terra”. Em GOR, a escravidão é instituída e bem aceita como um dos três pilares da sociedade. As escravas Goreanas são conhecidas como kajiras e pertencem, sem qualquer reserva ou condição, a seus Mestres.

Os livros de John Norman não estão mais sendo publicados. Nos Estados Unidos, a editora de John Norman sofreu grande pressão de grupos feministas e vários boicotes até falir por completo. Com medo de terem o mesmo fim, os editores passaram a rejeitar essas obras. A ilusão da liberdade de expressão na América foi desmentida por esses eventos. Há uma frase de John Norman bastante conhecida: “Não é preciso queimar os livros se os impedimos de serem publicados”.



- GRUPOS GOREANOS

Os leitores, fascinados pela idéia e pela filosofia contida nos livros, criaram grupos em diversos países. As sociedades Goreanas têm crescido e se espalhado pelo mundo em três formatos:

Algumas delas são puramente virtuais e realizam sua existência apenas em salas de Chat onde a liturgia Goreana é a regra obrigatória. Isso é chamado de “On-line Gor” e é um ótimo meio para se aprender um pouco mais sobre o tema (ainda que de maneira superficial). Alguns grupos reais também vivem como em um jogo, aplicando regras, tais como se apresentam nos livros, em seus encontros. Esses (tanto os virtuais quanto os reais) constituem o primeiro tipo de Goreano, chamados de ROLE PLAYER (JOGADOR).

É comum que alguém que realmente se interesse pelo assunto busque, mais cedo ou mais tarde, um aprofundamento filosófico. Isso só se dará com a leitura e análise dos livros. Existem então, para esse fim, grupos destinados ao estudo da FILOSOFIA.

Por último teremos os LIFESTYLERS, que aplicam a Filosofia Goreana a sua vida cotidiana e muitas vezes em seus grupos fechados.

Esses três formatos admitem combinações e, embora dificilmente um Filósofo seja um Role Player, é bastante comum que haja algum tipo de Role Playing entre os Lifestylers, em maior ou menor quantidade, dependendo do grupo. Muitos Filósofos aplicam o que aprendem na sua vida, passando de estudiosos a Lifestylers também. As classificações servem apenas para facilitar o entendimento sobre três tendências. Porém sabemos que essas tendências, na vida real não são puras. Existe uma certa mobilidade entre os estilos.


- A QUESTÃO DO MÉRITO ENTRE GOREANOS E OS TIPOS DE LEITORES

O tempo de experiência com Gor não necessariamente fará de alguém um grande conhecedor. Muitas pessoas podem permanecer em grupos não muito exigentes sem nunca compreender ao certo as implicações da Filosofia Goreana.

Uma pessoa pode ter lido vários livros da série Goreana sem nunca entender o que eles refletem. Existem dois tipos básicos de leitores: Os que lêem por entretenimento apenas e os que buscam compreender o que há por trás da história (observando o contexto histórico, a biografia do autor, o simbolismo intrínseco do livro e o uso de ironia, por exemplo). O leitor filósofo deve ver sempre além das palavras e situações descritas. O importante não é a história que se apresenta, mas o que ela quer dizer de forma mais global, como obra, crítica social e representação de certa forma de se ver o mundo.

Um exemplo clássico onde as pessoas se confundem muito frequentemente diz respeito a uma das bases inegáveis da Filosofia Goreana. Uma das grandes preocupações de John Norman é a de expressar que Homens e Mulheres são diferentes, não apenas na biologia. Existe uma natureza masculina e uma feminina. A masculina é a de liderança. A feminina é de submissão (resumindo-se muito apenas para concluir). Para argumentar em favor dessa teoria, John Norman permite em seus livros a existência de mulheres livres e de escravos. O objetivo é demonstrar que o ser, fora de seu lugar natural é incompleto. As mulheres livres nos livros frequentemente têm em si grande frustração por não terem a seu lado uma figura masculina forte para conduzi-las. Um ótimo exemplo disso é a Tatrix de Tharna, Lara, que governa a cidade, mas sonha com um homem que a domine. Quando Tarl (personagem condutor da saga) parte, Lara o pede para que se algum dia ele tiver interesse em ter uma escrava, que ele se lembre dela, a Tatrix de Tharna.

Assim como em livros de José de Alencar, por vezes o casamento por interesse é descrito, apenas para que possa ser criticado, nos livros de John Norman, as mulheres livres e os escravos existem para que fique claro que isso não condiz com a natureza e por tanto gera frustração. Assim como seria um mal entendido se pensar que José de Alencar é a favor de casamentos por interesse apenas porque os retrata em seus livros, seria também um erro se imaginar que porque existem as mulheres livres e os escravos na literatura de John Norman, que isso está sendo incentivado. Por isso vejo que grupos Goreanos reais não deveriam nunca perder de vista que na Filosofia de John Norman, Dominação é lugar masculino apenas, e que quem serve deve ser sempre do sexo feminino. Quem pensa diferente, tem todo o direito e deve ser respeitado, porém nem escravos nem dominadoras cabem como aplicação da Filosofia Goreana.


- O RESPEITO ACIMA DE TUDO

Um conceito muito presente nos livros é o de sinceridade sobre o que se é e sobre nossas próprias limitações. É comum a mensagem de que devemos nos conhecer e respeitar a nossa essência. O bom e velho clichê do “Seja quem você é” parece estar presente no Goreanismo. Penso que isso implica em se aceitar não somente nossa essência, mas também a forma de ser de quem nos cerca.


- SOBRE A AUTORA

O texto acima teve inspiração em muitos outros textos que li sobre GOR, mas como não existe imparcialidade total, por mais que tentemos obtê-la, é importante dizer que este, e qualquer outro texto meu sobre GOR não é e nem pretende ser palavra final. Sobre mim, me considero Goreana por me identificar muito com a filosofia. Gosto da ritualística e a entendo como peça chave na parte mais fetichista de GOR. Porém, para mim, GOR é muito mais do que um fetiche, e quanto mais me aprofundo na leitura e crítica, mais entendo a complexidade e abrangência dessa filosofia. Sou submissa e masoquista, mas também estudante de letras (Inglês) com ênfase em Literatura e Lingüística e minha paixão por GOR vai bem além dos campos do fetiche. Penso que John Norman e os grupos que abraçaram GOR, sejam Role Players, Filósofos ou Lifestylers, fazem parte de um movimento de contracultura que nasceu em resposta aos excessos do feminismo e a uma criação que, em muito, poda a essência masculina. As mulheres sofrem outro tipo de pressão, que é o da independência forçada, que as tornam, cada vez mais, seres assexuados. Vejo nessa “libertação obrigatória” da mulher muita frustração. Desejo fazer a minha parte para que os homens possam se assumir como tal e para que as mulheres não vejam a feminilidade como algo que impede ou contraria o sucesso. Havendo opção e respeito, seja qual for a forma de pensar, cada um faz suas próprias escolhas. Ser bem sucedida é ser quem você é, e não uma escrava do sistema.


Citações

Seguem algumas pequenas citações da Série Goreana:

"Beleza e inteligência são coisas boas e desejáveis, mas a melhor escrava é a que ama mais intensamente." (Magicians of Gor)

"Ela está presa pelo mais forte de todos os laços que é o do amor" (Mercenaries of Gor)

"O Master Goreano deseja mais do que a submissão da escrava, mais do que simplesmente seu corpo. O Goreano se satisfaz com nada menos do que toda a escrava. Ele irá te possuir, corpo e mente, coração e alma. Nada a menos que isso é aceitável." (Savages of Gor)

"A maioria das escravas anda orgulhosamente. Ela tem orgulho de sua escravidão. Elas aprenderam sua feminilidade. Isso as foi ensinado. Creio que elas sejam as mais verdadeiras e as mais livres das mulheres." (Tribesmen of Gor)

"Mais real que a lei é o coração" (Tribesmen of Gor)

“Apenas usando a coleira, uma mulher pode ser realmente livre” (Tribesmen of Gor)

“Talvez o mundo apenas fale a aqueles que estão preparados para ouvir” (Beasts of Gor)

"É muito comum que os calmos e inocentes sejam exterminados. Nisso há uma lição: que não é prudente se ser calmo demais, nem inocente demais. Não se sobrevive entre lobos se tornando um cordeiro. Isso seria só um atalho para a destruição" (Savages of Gor)

“E talvez, deva-se ser racional, sem se ser fraco. Na verdade, a fraqueza não é a maior irracionalidade?” (Beasts of Gor)

“Homens fortes simplesmente precisam de mulheres. Isto é algo que os fracos jamais entenderão. Um homem forte precisa de uma mulher a seus pés que seja verdadeiramente dele. Menos do que isso nunca o satisfará.” (Explorers of Gor)

“O mundo não pode ser um lugar solitário se houverem duas pessoas que sejam amigas” (Beasts of Gor)

“As mentiras mais perigosas são as que contamos para nós mesmos” (Vagabonds of Gor)

“Como alguém pode saber a resposta para uma pergunta que não ousa fazer?” (Explorers of Gor)

"Condição de escrava

A condiçãoo de escrava não requer o colar, ou a marca, ou uma argola no tornozelo, bracelete ou anel, ou qualquer outro sinal público de escravidão.

Tais coisas, por serem mesmo simbólicas, por ter um significado profundo e por serem úteis para demonstrar a propriedade, identificando donos, não são necessárias para ser escravo(a).

Embora sua colocação pode legalmente efetivar a escravidão, elas são, em última instancia, por si próprias, emblemas de escravidão e não devem ser confundidas com a própria realidade. Assim, a escrava sem coleira não é uma mulher livre, mas sim, uma escrava que naquele momento não tem a coleira de um dono. Da mesma maneira, uma escrava ainda é uma escrava, mesmo que, por um passe de mágica, sua marca pudesse desaparecer, ou se por ter sido escravizada de outra maneira, ainda não foi marcada."

(Renegades of Gor)



Branding

O Branding é uma marca feita à ferro quente na escrava goreana dos livros, como um símbolo de que ela é propriedade. O formato mais comum é a letra “kef” do alfabeto goreano, correspondente à letra k do nosso alfabeto e primeira letra da palavra “kajira”, que quer dizer simplesmente escrava. Existem outros tipos de marca, bem menos usadas, como a marca da cidade de Treve ou dos Nômades.

O “kef” cursivo carrega uma simbologia em seu desenho também:

“A linha reta do k representa a rigidez da disciplina e as duas linhas curvas representam a beleza da mulher. O significado do todo então, seria a beleza sujeita à disciplina.” (Fighting Slave of Gor)

Como tudo o que está escrito nos livros, o branding não precisa ser levado ao pé da letra. Pode ser percebido como uma ferramenta do autor para representar a essência submissa que muitas mulheres sabem existir em si. Ninguém será mais kajira por ser marcada. Porém existe quem opte por fazer a marca à ferro e nesse caso é bom que se conheça bem os detalhes de um branding Goreano.


TAMANHO

É uma marca pequena, delicada e feminina.

“... tendo cerca de uma polegada e meia de comprimento por meia polegada de largura” (Fighting Slave of GOR)


QUEM MARCA A ESCRAVA GERALMENTE?

Em Gor, existem os Iron Masters, treinados e capacitados para marcar mulheres. Na vida real, quem quer que opte por ter um branding em seu corpo, deveria procurar profissionais, pessoas que tenham vasta experiência com esse tipo de marca.

“Masters raramente marcam suas próprias escravas. Marcar uma garota requer uma mão precisa e, geralmente, experiência... Normalmente apenas após ter marcado quinze ou vinte mulheres, um homem é capaz de marcá-las profundamente, com precisão e clareza.” (Tribesman of Gor)


EM QUE PARTE DO CORPO UMA ESCRAVA RECEBE A MARCA?

“-Onde somos marcadas? - Ela disse.

-Uma garota é comumente marcada na coxa esquerda ou direita”- Eu disse. - As vezes no lado esquerdo do baixo abdômen.” (Beasts of GOR)

“- Sim, coxa esquerda – disse Samos para um dos guardas – Eu gosto de escravas marcadas na coxa esquerda. Um mestre destro pode acariciar a marca quanto a abraça com seu braço esquerdo.” (Beasts of Gor)

“-Coxa direita ou esquerda? – ele perguntou

- Coxa esquerda – disse Ulafi – escravas são comum mente marcadas na coxa esquerda. As vezes são marcadas na coxa direita ou no lado esquerdo do baixo abdômen.” (Explorers of Gor)

O branding Goreano não contem nome nem iniciais do Mestre em geral, porque não serve para indicar de quem a escrava é e sim para indicar o que ela é: escrava. Já existe a coleira para a função de carregar as iniciais do Mestre, e que, caso o relacionamento termine é trocada sem causar danos psicológicos a quem a portou ou a um possível novo Mestre.

Nos livros não é exigido certo nível de treinamento para se marcar uma escrava. Essa é uma escolha do Mestre. Penso que Gor é tão rico e tão cheio de possíveis discussões, que seria muito mais interessante um Mestre, antes de se preocupar em marcar sua escrava à ferro, se preocupasse em aprender a filosofia, ler os livros, talvez ajudar em traduções, escrever sobre seu ponto de vista, argumentar, ensinar e aprender a liturgia e o que ela representa... enfim... há tanto a ser feito. Não acredito que um branding seja a primeira coisa a se pensar logo que uma submissa se entrega a um Mestre. Cada um sabe e cuida de si e dos seus.


Tipos de kajiras

Nos livros do John Norman, se verifica a existência de vários tipos de escravas. Alguns são viáveis no estilo de vida goreano, outros, apenas em on-line Gor e outros nem isso...

bond-maid

Uma escrava do norte de Gor, nascida em Torvaldsland. Essa escrava tem um temperamento mais forte, em geral, e demonstram suas vontades com mais freqüência.

coin girls

Escravas enviadas para as ruas, com uma caixinha pendurada no pescoço. elas são usadas sexualmente em troca de moedas que levam a seus Masters.

display girls

São escravas extremamente belas. São expostas, para que sua beleza reflita o poder de seus Masters.

first girls

Escravas que recebem a função de cuidar e ensinar as outras escravas, mais novas ou menos experientes.

house slaves

Escravas destinadas principalmente a servir seu Master em casa.

lucky girl

Uma espécie de mascote, levada nas viagens para uso do capitão, em geral.

pleasure slave

Escrava destinada principalmente para uso sexual.

scribe slaves

Escravas que fazem a parte burocrática, pois são poucas as escravas que sabem ler e escrever em Gor.

tavern slaves

Garotas que servem nas tavernas. Servem a todos, inclusive sexualmente, se ordenado.

Uma kajira pode ter mais de uma função, principalmente na vida real.


Os Deveres do Mestre Goreano

Algumas pessoas acreditam que Mestres, Dominadores e em particular Mestres Goreanos não tem de responder a ninguém que não a si mesmos e não têm deveres, obrigações e rituais a seguir. Tal crença não poderia estar mais longe da verdade.

Neste artigo pretendemos mostrar alguns dos principais deveres e obrigações dos Mestres Goreanos. O uso do termo obrigação pode soar estranho aos que estão afastados do poder, mas não existe poder sobre terra que não responda a um poder maior seja esse natural(1), humano(2), moral(3) ou religioso(4). Esta hierarquia de poderes de forma alguma desmerece o poder do Mestre, antes, o exalta à medida em que o torna parte de uma estrutura de poder maior que ele mesmo e maior do que qualquer homem sozinho poderia ser.

Os deveres do Mestre Goreano podem ser divididos em três categorias: deveres com outros Mestres; deveres com as suas kajiras; deveres com a filosofia goreana.

Os deveres com outros Mestres, mulheres livres e pessoas não ligadas à filosofia goreana envolvem questões de honra, respeito e coerência. Entre eles estão:

· Respeito à posição de dominância de outros Mestres com referencia a suas escravas, protegidos e convidados. É considerada uma desonra para um Mestre tentar submeter ou usar a escrava de outro Mestre sem a autorização explicita deste, ou semelhantemente invadir a privacidade de seus protegidos ou convidados.

· Ser honesto e justo quando solicitado a julgar seus pares ou opinar sobre matéria de honra, moral ou ética.

· Respeito as opções de outras pessoas não relacionadas a GOR como por exemplo: dominadoras, rainhas, podólatras, escravos e etc...

· Respeito às decisões do conselho da sua HomeStone.

· Assumir a responsabilidade por seus erros, quando reconhecidos.

· Assumir a responsabilidade por erros cometidos por suas escravas, seus protegidos ou convidados, quando reconhecidos.

· Proteger efetivamente seus protegidos e convidados contra abusos de outros Mestres, livres ou de visitantes na comunidade goreana.

· Colaborar com outros Mestres no cuidado e na divulgação da cultura Goreana.

· Orientar, na medida de sua capacidade, outros Mestres sobre a filosofia, cultura e práticas Goreanas.

· Receber a instrução de Mestres com mais experiência sem se sentir diminuído por isso.



Com relação as suas próprias kajiras os deveres de um Mestre Goreano estão prioritariamente relacionadas ao cuidado e proteção. Entre eles estão:

· Dominar as suas kajiras e, através deste domínio, dirigir-lhes a vida, os pensamentos e sentimentos.

· Proteger as suas kajiras como bem precioso que são.

· Conhecer intimamente cada kajira que possua. Com a sensibilidade de perceber os seus desejos, necessidades e preocupações.

· Cuidar do bem estar de suas kajiras sob todos os pontos de vista que seja capaz, incluindo o emocional, mental e físico. Tal cuidado não se opõe a sua dominância nem põe o Mestre a serviço da kajira, tão somente representa o cuidado de um Dono com seus bens de maior valor.

· Ser paciente com os limites de cada kajira, reconhecendo-os e ajudando-a a superá-los.

· Ser um Mestre no sentido de ensiná-las sempre a serem melhores kajiras.

· Ser coerente em palavras e ações com o objetivo de fornecer a suas kajiras um ambiente saudável que possibilite o seu serviço.

· Cuidar do desenvolvimento físico, emocional, intelectual das kajiras bem como quaisquer outras dimensões que, segundo seu julgamento e percepção, sejam relevantes no desenvolvimento delas.

· Ser justo em julgamentos, avaliações e premiações. Particularmente quando possuir mais de uma kajira (5).

· Punir, sempre com o objetivo de educar, os comportamentos indesejáveis.

· Ter uma relação individual com cada uma de suas kajiras (6).



Finalmente, os deveres de um Mestre com relação à filosofia goreana envolve principalmente aspectos relacionados a princípios. Entre estes pode-se citar:

· Honra e integridade.

· Coerência entre suas palavras e atos.

· Coragem e força para manter os princípios nos quais acredita.

· Domínio próprio.

· Desejo de auto desenvolvimento e maturidade para usar seu conhecimento.

· Coragem para assumir os próprios sentimentos e fraquezas.

· Força para seguir com sua missão apesar de seus sentimentos e fraquezas.

· Força para assumir a sua própria essência, mesmo inserido em uma cultura que se opõe a tal natureza.

· Compromisso com a disseminação da cultura goreana com sabedoria mas sem permitir que os seus princípios sejam distorcidos.

As listas acima não pretendem ser exaustivas, também não são um conjunto de regras a ser decorado e repetido, mas são tão somente uma orientação para os Mestres sobre o que buscar em si mesmos lembrando sempre que o ser Mestre é um processo de crescimento constante e não um estado cristalizado. Também são uma orientação para as novas kajiras sobre como não serem enganadas por Mestres incapazes ou arbitrários que desonrem o nome e a filosofia goreana.

1. Os poderes naturais incluem as leis da física, as limitações biológicas, as leis da economia entre outras.retorna

2. Os poderes humanos são as autoridades que estão acima de nos, sejam poderes constituídos como a policia, o sistema judiciário, o governo, as entidades internacionais, etc.; ou as forças sociais que nos obrigam a certos comportamentos em certos ambientes sem que hajam leis que nos obriguem a tais comportamentos.

3. Os poderes morais incluem a necessidade de coerência, isto é, aquilo que se pensa ou diz deve estar em concordância com os atos que se vive.

4. Os poderes religiosos dizem respeito à relação do individuo com o sobrenatural ou com o transcendental. Embora cada um tenha o direito inalienável de escolher a sua própria crença, esta escolha, uma vez feita, irá indubitavelmente exercer autoridade sobre a vida e o comportamento do individuo.

5. A justiça do Mestre implica em coerência com valores bem definidos com relação às regras estabelecidas pelo próprio Mestre. Não implica necessariamente em tratamento igual para todas as kajiras visto que cada kajira tem suas próprias características e seu próprio status perante seu Mestre.

6. Uma relação individual com cada uma de suas kajiras não implica necessariamente que todas as kajiras terão o mesmo nível de atenção o tempo de seu Mestre. É importante entender que o tempo do Mestre é um premio para a kajira e deve ser recebido por ela como tal.

3 comentários:

  1. Perfeição e Harmonia...As postagens que vi e li aqui, são de extremo bom gosto e sensibilidade. A beleza da escolha, além do fato de salientar, acrescentar e tambem ajudar no aprendizado de muitos que iniciam no mundo SM, com certeza é bastante elucidativo e engrandecedor. Parabéns pelo esmero com material aqui encontrado...Dom Magno.

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  2. Bom dia.
    Estes textos foram extraídos do site GOR Brasil (www.gorbrasil.com.br) e foram escritos pela tavi.
    Peço que sejam dados os devidos créditos, tanto à autora quanto ao site, ou então que este texto seja retirado do seu blog.

    Obrigado
    SENHOR ÁSGARÐ

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  3. hahahahahahha

    é bem verdade hein! esse texto não é original daqui não
    que feio, copiando dos outros na cara de pau!

    uahahuahuuaua

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